Para uma comunicação estratégica eficiente: a capacitação dos gestores da organização na habilidade da comunicação
Visões divergentes de estilo
Pesquisa da Right Management Consultants Inc., com 3,5 mil funcionários, mostrou que as empresas correm sério risco de perder até um terço de seus mais valiosos funcionários porque não entendem o que motiva os colaboradores a permanecerem na companhia.
Na pesquisa, 54% dos funcionários citaram a comunicação honesta e aberta como um dos três mais importantes aspectos da liderança de uma empresa; 48% dos entrevistados disseram que não havia comunicação honesta e aberta entre a liderança e os funcionários; 22% de todos os pesquisados pensam em se demitir; 57% disseram que não se sentiam participantes das mudanças dentro da companhia.
Os dados refletem a importância da comunicação no contexto empresarial como promotora da satisfação que impulsiona para os resultados.
Outra pesquisa realizada pela consultoria Hay Group analisou as respostas de cerca de 6 mil funcionários em relação às chefias, dividindo a categoria em três estilos: "líderes afetivos", correspondentes a 60% das respostas, são aqueles que, além do trabalho, consideram o relacionamento. Os "líderes modeladores", foram responsáveis por 70% das respostas, são os que tendem ao autoritarismo. Os "treinadores", raros no mercado, são aqueles que preparam o time para enfrentar os desafios, ficaram com apenas 15% das respostas dos funcionários.
A pesquisa abordou também1,5 mil chefes e constatou que a visão que eles têm sobre si mesmos é de democráticos, com 73% das respostas, visão esta compartilhada por 60% do pessoal. Em casos mais extremos, 35% dos funcionários vêem seus chefes como coercitivos, enquanto apenas 18% dos chefes se vêem como tal.
As pesquisas indicam que os gestores devem atentar para suas próprias personalidades no trato com sua equipe. O desenvolvimento da habilidade comunicacional, portanto, irá impactar diretamente na melhor performance de trabalho dos funcionários. Assim, os gestores devem ser os primeiros a promoverem a integração em seus departamentos.
O conceito de abertura ao diálogo traz um novo perfil de funcionários. Por mais que eles pareçam aceitar o perfil, muitas vezes, burocrático e autoritário de certos gestores, as estatísticas revelam que boa parte dos desligamentos acontece em razão de relações mal conduzidas. Para o autor Frank Corrado, os gerentes precisam abandonar o modelo autoritário. "Quando os gerentes só conversam com os funcionários nos tempos de crise, estes começam a duvidar da sinceridade nas demonstrações de interesse", afirma. Dentro deste novo clima, o autor sugere aos líderes que examinem algumas árduas pergun?isou as respostas de cerca de 6 mil funcionários em relação às chefias, dividindo a categoria em três estilos: "líderes afetivos", correspondentes a 60% das respostas, são aqueles que, além do trabalho, consideram o relacionamento. Os "líderes modeladores", foram responsáveis por 70% das respostas, são os que tendem ao autoritarismo. Os "treinadores", raros no mercado, são aqueles que preparam o time para enfrentar os desafios, ficaram com apenas 15% das respostas dos funcionários.
A pesquisa abordou também1,5 mil chefes e constatou que a visão que eles têm sobre si mesmos é de democráticos, com 73% das respostas, visão esta compartilhada por 60% do pessoal. Em casos mais extremos, 35% dos funcionários vêem seus chefes como coercitivos, enquanto apenas 18% dos chefes se vêem como tal.
As pesquisas indicam que os gestores devem atentar para suas próprias personalidades no trato com sua equipe. O desenvolvitas sobre a sua comunicação:
- Podemos ter uma boa imagem empresarial, se não temos uma boa imagem interna com nosso pessoal?
- Se o empregado não é bem-informado, nem leal, que impacto isso pode ter na missão econômica?
- Teremos a capacidade de dar aos empregos a ampla série de informações de que precisam – desde segurança até condições iguais de emprego?
Para responder a essas questões, o gestor poderá contar com o suporte dos departamentos de comunicação e RH para munir-se de informações para levar aos seus funcionários, mas, sendo sempre o elo principal da "primeira comunicação".
A comunicação simbólica
O gestor comunica-se em tudo o que faz: as roupas que veste, o carro que guia, seus horários, o tempo que passa junto à sua equipe e as comemorações que promove, a defesa (ou não) que faz de seus funcionários em uma interface conflituosa, saudações com olhares amistosos ou críticos e assim por diante.
Assim, a comunicação do líder abarca saber ler olhares, sorrisos, posturas e comportamentos e também buscar a diplomacia em suas atitudes. Atitudes comunicativas podem se resumir nos seguintes aspectos:
- estimular nas pessoas o sentimento de pertencimento
- encorajar o aprendizado e o crescimento contínuo das pessoas
- criar um clima que estimule os desafios e a criatividade
- cuidar da equipe
- inspirar entusiasmo
- respeitar as diferenças individuais e as diversidades culturais
- valorizar múltiplas perspectivas
- elogiar e dar feedback às pessoas
- ser flexíve?
- manter seu autocontrole, lidando adequadamente com seus sentimentos e com os das outras pessoas
A comunicação eficaz deve fazer parte do repertório dos gestores e não há comunicação efetiva sem que haja a participação de lideranças envolvidas no processo. Gestores que não compreendem o papel e a importância da comunicação no atual ambiente de negócios e no relacionamento com seus funcionários, são predadores do equilíbrio ambiental que os funcionários prezam para a manutenção do espírito de trabalho
Conclusão
O trabalho de comunicação na organização deve ser constante e parte da responsabilidade dos gestores. Os funcionários são público-chave no sucesso dos negócios e cabe aos gestores levar o estímulo a suas equipes a fim de garantir o resultado proposto para a organização alcançar seus objetivos.
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